sexta-feira, 23 de julho de 2010

Para a história do Museu do Côa. A Primeira Pedra (26 Jan. 2007)

O Museu do Côa será inaugurado no próximo dia 30 de Julho!
Uma inauguração que será presidida pela Ministra da Cultura. É um enorme desafio, o culminar de um projecto e o arranque de um tempo outro. Com altos-e-baixos, ritmos diferentes, coordenações e descoordenações... a verdade é que conseguimos erguer o Museu do Côa. E implantado que está, há agora que dar-lhe vida.
É este o meu Museu?! Pois claro que este é o meu Museu. Mas não é também o meu Museu, porque a insatisfação permanente deve marcar o ritmo do que aí vem.

A partir de uma aspiração começada a ser pensada com a classificação como Património da Humanidade da grande Arte do Côa em Dezembro de 1998, passaram-se 12 anos. Tanto e tão pouco tempo. Aos mais cépticos recordo que Altamira precisou de mais de um século para ver o seu museu concretizado. E a incomparável gruta Chauvet, fechada ao público desde a sua descoberta, precisamente na mesma altura da revelação da Arte do Côa (1994), não tem ainda qualquer museu, pese embora ter sido objecto de um conjunto de estudos exemplares (que continuam).

Para a memória desta obra monumental, que honra a região e o país, aqui deixo algumas imagens do dia do lançamento da primeira pedra, em 26 de Janeiro de 2007, em cerimónia presidida pela então Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima:

Maqueta do Museu do Côa

A equipa dos dois arquitectos projectistas, Camilo Rebelo e Tiago Pimentel, apresenta a maqueta aos responsáveis governamentais

A primeira pedra, um pequeno bloco de xisto, com o símbolo do Parque Arqueológico e o nome que seria depois abreviado apenas para Museu do Côa. Um trabalho do desenhador Fernando Barbosa, do então Centro Nacional de Arte Rupestre


E aspectos diversos do sepultamento da Primeira Pedra (e como o dia estava ventoso!):






Fotos: © AMB

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