Ou também "Côa, o rio das mil gravuras".
O filme foi apresentado em finais de 2007, já passou por três vezes na nossa RTP 2 (e também na Cinemateca Nacional), foi adquirido por muitas televisões pelo mundo fora e participou em vários festivais de cinema documental científico, onde ganhou pelo menos 4 grandes prémios. Por tudo isso, não queria deixar de arquivar aqui a sua edição em DVD que, aparentemente, não está nos nossos circuitos comerciais. Mas pode ser adquirida em França e pela net, pois tem uma edição internacional.
É uma parceria luso-francesa, com realização de Jean-Luc Bouvret e produção de Gabriel Chabanier. E foi feito com grande paixão e saber-fazer, com um longo tempo de gestação que pudemos acompanhar ao longo de anos no Vale do Côa.
E, para aguçar o apetite de quantos sentem e vivem as coisas do Côa, posso também afirmar que Jean-Luc Bouvret prepara um novo filme, desta vez uma espécie de história política do Vale do Côa (as tais gravuras paleopolíticas da discórdia...). Por onde passarão os principais actores políticos e "energéticos" (e também arqueológicos) de meados da década de 90, ao tempo da polémica do Côa. Que tal retumbância teve pelo mundo fora e tantas paixões gerou, a ponto tal que, 13 anos depois, um realizador francês, que se tornou um grande amigo do Côa, resolveu contar por imagens esta história ao mundo. Tendo em atenção a qualidade e o sucesso do seu primeiro filme sobre o Côa (que também poderia ter-se chamado Uma Aventura Arqueológica, pois é disso que trata) e sabendo-o já um conhecedor profundo da grande e pequena história do Vale do Côa, não duvido da valia que terá mais esta sua realização. Obrigado Jean-Luc.
Jean-Luc Bouvret no remanso pós-repasto da inolvidável Quinta de Ervamoira
Foto: Autor não identificado
Foto: AMB
Foto: Manuel Almeida
Foto: AMB
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