segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Parque Arqueológico do Vale do Côa: a festa dos 12 anos


Claro que tudo pode ser pretexto para a festa! E no último fim de semana, a coisa transferiu-se para Freixo de Numão. Onde, de colaboração com a sua sempre disponível Associação Cultural e Desportiva de Freixo, lá organizámos uma visita guiada à exposição "A Arte que o Côa Guarda", ora na Casa Moutinho, com uma sessão da oficina de arqueologia experimental do PAVC a cargo do muito didáctico Pedro Nuno. Que a todos soube cativar, mesmo com a tinta um pouco esmaecida na mão positivada.
A noite terminou com um alegre e demorado jantar, livre de talheres (e bem coordenado por Rosa Jardim com o Alves e o pessoal da ACDR), na estação arqueológica do Prazo, onde o Jorge Sampaio (é o outro, não o ex-presidente) soube, com a mestria habitual, preparar a base "paleolítica" de seixos aquecidos onde as carnes iam grelhando. Em fundo, a animação, também ela com uma sonoridade que se pretendia bem "paleolítica", correu a cargo do imaginativo Jorge Ribeiro mai'lo seu grupo de improvisados gravettenses (ou serão magdalenenses?). E onde brilhou o impagável Sá Coixão, a alma viva, de há muitos anos já, da animação arqueológica regional, hoje uma componente indispensável de qualquer trabalho de investigação e sustentabilidade em arqueologia.
Aqui vão algumas passagens congeladas digitalmente desse fim de dia e noite entrada. A benefício de um concelho onde a arte rupestre está viva e se recomenda!




Foto: Alexandra Lima
















Fotos: AMB

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